ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Fui motivado a buscar as informações que estão reunidas neste
documento, quando minha filha ficou grávida. Hoje, já sou avô de quatro netos!
A intenção é de ajudar toda a família a entender melhor o processo que se passa
com todo novo ser humano que vem ao mundo.
Imprima. Prenda em algum lugar. Talvez ao lado do espelho
que é para onde você mais olha o tempo todo.
FASE |
CARACTERÍSTICAS |
Em gestação |
Pesquisas demonstram que
o feto é sensível a toda modificação humoral e
hormonal da mãe. |
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Pré-apego = respostas
sociais indiscriminadas. |
6 semanas |
Os bebês começam a
estabelecer um contato visual com os pais. Mas desde o nascimento ele sabe
quando alguém está olhando para ele. |
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Apego em formação =
reconhecimento dos familiares. |
3 meses |
O bebê é capaz de
construir interações significativas que incluem, alem da mãe, outras figuras de relevo, como o pai, os avós ou qualquer
pessoa que tome conta dele. |
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Já olham prevendo a
direção em que um objeto em movimento deve provavelmente se encontrar no
próximo momento. |
6 meses |
Bebês se mostram
precavidos contra adultos desconhecidos, mas concedem o benefício da dúvida a
crianças desconhecidas. |
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Apego rígido = reclama se
for separado das figuras de apego; medo de pessoas desconhecidas; comunicação
intencional. |
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Já são capazes de
diferenciar um gato de um cachorro, ou seja, diferenciar em um nível de
detalhe maior. Começam a usar gestor. |
9 e 14 meses |
Desenvolve-se um vocabulário
diferenciado e o controle motor dos dedos torna-se mais preciso mas a palavra falada ainda sucede o gesto. |
FASE |
CARACTERÍSTICAS |
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O bebê também sabe para
onde uma pessoa está olhando quando esta não está olhando para ele. Observar
o rosto da mãe quando ela está falando com uma pessoa que ele desconhece
ajuda-o a decidir se o estranho é amigo ou inimigo. Se o estranho olha muito
intensamente para o bebê antes que este tenha podido chegar a uma conclusão,
o bebê vai provavelmente virar o rosto. Se o estranho tenta pegá-lo no colo
nesse momento, é provável que o bebê resista e chore de medo. É também quando os bebês começam
a categorizar por idade e por sexo. Já são capazes de
estender a mão aberta com todos os dedos em direção ao objeto desejado. |
16 e 18 meses |
Paralelamente ao
desenvolvimento do repertório de palavras, surgem finalmente combinações
sincronizadas de movimentos e verbalizações. |
1 ano |
Já no primeiro
aniversário, a criança que teve um desenvolvimento na média, pode brincar de
massinha ou de esconder com os pais. Um companheiro da mesma idade, um par,
não é nem de longe tão prestativo nem tão compreensivo. Mesmo com a melhor das
intenções, uma criança de um ano não brinca com outra da mesma idade. Já começam a ser capazes
de apontar com um só dedo. |
Entre 1 ano e 1 ano e meio |
A criança olha fixamente
para a mãe para ver para onde ela está olhando quando esta lhe diz uma palavra;
a criança presume que a palavra se aplica ao objeto para o qual a mãe está
olhando. Quando a criança aponta para algo, ela confere para ver se a mãe
olha para o objeto apontado. Ou seja, ela começa a reconhecer a relação entre
a ação de outra pessoa e o efeito provocado, e também a relação de causa e
efeito quando o agente é ela própria. |
2 anos |
A criança já constrói
frases coerentes e faz combinações do tipo “brincar também”. Se for percebido
um atraso em relação a outras crianças de mesma idade, a criança deve ser
levada imediatamente a um fonoaudiologista para uma
avaliação, pois o seu desenvolvimento escolar estará irremediavelmente
prejudicado se não houver um acompanhamento. |
2 anos em diante |
Apego baseado na
reciprocidade = Relação de mão dupla: a criança compreende melhor as
exigências dos outros. |
2 anos e meio |
As crianças podem usar
tanto palavras quanto ações para coordenar sua brincadeira. |
3 anos |
São capazes de participar de brincadeiras como
casinha, que requer tanto uma imaginação coordenada quanto uma ação
coordenada. Quanto à linguagem, a
substituição de letras ainda é comum. |
FASE |
CARACTERÍSTICAS |
Entre 3
e 4 anos |
As crianças começam a
atalhar o seu comportamento pelo dos colegas da escola maternal e, mais,
começam a trazer esse modo de agir para dentro de casa. |
A partir dos 5 anos |
A autora considera que a
influência e o poder dos pais sobre a formação da criança é mínima e a cada dia menor. Isto porque ela já tem recursos
para tomar decisões próprias e porque passa a conviver com grupos de pares
fora do ambiente familiar, além do que a linguagem já está completamente
estruturada. Para compreender na
plenitude esta nova visão sobre peso da influência dos pais versus a
influência do meio social que a criança freqüenta, tente encontrar o livro
“DIGA-ME COM QUEM ANDA...”, escrito por Judith Rich
Harris, editora Objetiva que parece ter sofrido alguma pressão para não re-editá-lo. |