Richard Dawkins, 1996
Companhia das Letras, 2000
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Não subestime seus ouvintes. Tente inspira-los com a poesia da ciência, faça com que suas explicações sejam simples e honestas e não negligencie o difiicil. Dedique esforços extras às explicações a leitores atentos, que estão preparados para esforçar-se para entendê-las.
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Apesar de diferirem em detalhes superficiais, as historias de todas as criaturas vivas são variações do tema DNA e as 30 milhões de maneiras pelas quais ele se propaga.
Mas pedras comuns se desgastam numa variedade tão caótica de formas que não é surpreendente encontrar ocasionalmente uma que remeta nossa mente à imagem de uma bota ou de um pato.
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(...) o cérebro humano parece decididamente ansioso para ver rostos: ele procura por eles.
Objetos designóides são os orgagnismos vivos e seus produtos. Parecem tanto com objetos projetados que algumas pessoas – quer dizer, a maioria delas – pensam que o são. (...) Eles de fato foram moldados por um processo magnificamente não randômico, o qual cria uma ilusão quase perfeita de design.
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Eficiência é medida pelo benefiicio dividido pelo custo.
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O sistema nervoso da vespa se desenvolve de tal maneira que os músculos, membros e mandíbula se movimentem segundo determinados padrões coordenados. As conseqüências desse trabalho sincronizado de determinados membros são que o barro é colhido e moldado na forma de um pote. É bem provável que o inseto não saiba o que está fazendo, nem por que o faz. (...) Por essa razo, classificamos as tocas da vespa e da abelha como objetos designoides e não projetoados: objetos que não foram moldados pela própria vontade criativa do animal. Na verdade, para ser justo, não posso ter certeza de que as vespas não possuam vontade criativa e verdadeira vocação para o design. Para mim, basta que a explicação funcione, mesmo que elas possuam esses dons.
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Animais que nadam rápido nas proximidades da superfície do mar freqüentemente convergem para um mesmo formato. Têm uma forma que os engenheiros classificariam como hidrodinamica. A figura mostra um golfinho (mamífero), um ictiossauro, já extinto (equivalente réptil de um golfinho), um marlim (peixe teleósteo) e um pingüim (ave). Isso é evolução convergente.
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O cérebro humano trabalha duro e busca ativamente por semelhanças, sobretudo com partes de nosso corpo que consideramos particularmente interessantes.
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Por respeito ou superticao, eles não matavam caranguejos que portassem um rosto humano, então os jogavam de volta no mar. De acordo com essa teoria, muitos caranguejos foram salvos por causa dos rostos humanóides, e aqueles que os apresentavam de forma mais pronunciada contribuíram para a geração seguinte com uma parcela desproporcional de descendentes. Portanto as gerações posteriores teriam se originado a partir de progenitores que portavam faces cada vez mais humanóides e a semelhança cresceu gradualmente.
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A maioria das autoridades aceita que todas as raças de cães domésticos sejam descendentes de um lobo ancestral que viveu talvez há poucos milhares de anos.
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O evento da hereditariedade providencia que os melhoreamentos acidentais encontrados em cada geração sejam acumulados ao longo de muitas gerações.
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Com o programa Relojoeiro Cego pode-se criar, por seleção artificial, criaturas chamdas de biomorfos computadoriazados.
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Quando um biomorfo tem um filho, esse filho herda todos os seus genes de seu pai (ele possui apenas um ente parental, pois não existe sexo), mas com alguma possibilidade de mutações ao acaso.
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Uma espécie pode estar ficando cada vez melhor na arte de evitar predadores, mas, já que os predadores estão se tornando concomitantemente melhores na arte de caçar presas, talvez não haja ganho líquido.
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A seda é uma mercadorai amplamente difundida entre os artópodes (a maior divisão do reino animal à qual pertencem insetos e aranhas).
Os pássaros também reconhecem as boas qualidades da seda das aranhas como material: sabe-se que 165 especies incorporam seda de aranha na fabricação de seus ninhos.
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Para que a seleção natural comece a acontecer em um planeta, tudo de que se precisa é a existência de informação transmissível.
Uma asa, uma nadadeira ou uma pena não podem mostrar sua qualidade a menos que situadas num meios físico – água ou ar – com propriedades tais como resistência, elasticidade e padrões de turbulência.
(em um programa de simulação) os peixes apresentam três “variações em seu estado mental” chamadas “fome”, “libido” e “medo”, que se combinam gerando “intencoes”. As intenções incluem “comer”, “acasalar”, “passear”, “fugir” e “evitar colisões”.
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Na natureza o que de fato ocorre é que alguns morrem e
outros não. Isso é tudo.
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[Para se ter idéia da complexidade da mente humana]
(...) um físico que foi eleito sócio da Royal Society, a instituição mais respeitada da Inglaterra [escreveu o seguinte]:
“Como físico, não posso aceitar que os seres vivos melhorariam progressivamente por meio de uma melhor capacidade de obter comida ou defender-se de inimigos. Parece-me impossível que variações aleatórias possam ter produzido a máquina fantástica que é o corpo humano.
Outro cientista, um professor de química da Califórnia, [acha tão fantástica a relação das vespas com os figos que afirmou que] isso tudo requer uma sincronização exta que nada mais é do que o controle de Deus”!
(Eles) esquecem que o darwinismo não é uma teoria de probabilidades aleatórias. É uma teoria de mutações aleatórias somadas aaa seleção natural cumulativa não aleatória. Por que, me pergunto, é tão difícil entender esse simples ponto de vista, mesmo para cientistas tão sofisticados?
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Você não precisa ser um matemático ou um físico para saber que um olho ou uma molécula de hemoglobina levairam um tempo infinito para tornarem-se o que são atrave’são de uma confusão de golpes de sorte aleatórios. (...) O darwinismo soluciona o problema quebrando a improbabilidade em partes pequenas e manejáveis, espalhando a sorte necessária, dando a volta no monte improvável e galgando as rampas suaves, passo a passo, por milhões de anos. (...) Qualquer projetista capaz de construir tal ordem estonteante de vriaturas vivas teria que ser inteligente e complicado em medida além do imaginável. E complicado é apenas uma outra maneira de dizer improvável.
[Como explicar as diferenças de processos de criação de vida?]
Olhos, ouvidos e corações, a asa de um urubu, a teia de uma aranha (...) estão cobertos de “perfeição improvável”.
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Uma das fases do processo darwiniano realmente é aleatória – a mutacao. A mutação é o processo atravé são do qual novas variações genéticas são oferecidas à seleção natural e em geral é descrita como de ocorrência aleatória. (...) [mas] as próprias mutações não são aleatórias em vários aspectos (...) Por exemplo, as mutacoes têm causas físicas bem explicadas e, portanto, não são aleatórias nesse aspecto. A razão pela qual os técnicos de raio X dão um passo para trás ou usam aventais de chumbo quando acionam o botão é que a radiação causa mutações. Há também maior probabilidade de que as mutações ocorram em certos genes e não em outros. Existem “pontos quentes” num cromossomo onde as taxas de mutação são notavelmente mais elevdas que a média. E as mutações pode ser reversas. Para a maioria dos genes, mutações em ambos os sentidos são igualmente prováveis. Para outros, mutações em um sentdo são mais freqüentes que no sentido inverso. Isso origina a chamada “pressão de mutação” – uma tendência a evoluir em determinada direção, independente da seleção.
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Sabemos que os raios X aumentam a taxa geral de mutação, resultando indiscriminadamente em pelames mais finos ou mais espessos. E se o frio intenso pudesse, de alguma forma, aumentar a taxa de mutação em apenas uma deracao, resultando em pelames mais espessos? E, simetricamente, o que aconteceria se o calor intensao pudesse induzir mutações na direção oposta, originando pelames mais ralos?
Os darwinistas não se importariam se mutações oportunas (intencionais) ocorressem. Mas... Não existe uma teoria capaz de explicar como o organismo poderia “saber” que tipo de mutação induzir.
É um pouco mais fácil imaginar que as taxas de mutação pudessem ser preé-programadas para aumentar, em todas as direções indiscriminadamente, quando as coisas se tornassem mais difíceis. A analise racional intuitiva seria algo assim: uma nova crise, como uma idade do gelo ou uma época de intenso aquecimento global, é sentida pelos organismos como estresse. Quando sinto estresse muito intenso, seja ele proveniente do frio , calor, seca ou de qualquer outra causa, é sinal de que alguma coisa está errada com meus equipamentos corporais mediante aquelas condições. (...) Com uma prole de aberrações mutantes e monstros, um animal talvez aumente sua chance de produzir um descendente melhor preparado do que ele próprio para sobreviver à crise.
Existem também genes cuja ação é justamente controlar as taxas de mutação de outros genes.
Qualquer animal que tenha sido bem-sucedido a ponto de chegar na idade de se tornar um progenitor deve ser consideravelmente bom. Se você partir de alguma coisa consideravelmente boa e modifica-la aleatoriamente , há grandes chances de piora-la. E, de fato, a grande maioria das mutações piora as coisas. É verdade que uma pequan minoria de muitacoes pode tronar as coisas melhores – e isso ‘o que toprna a evolução através da seleção natural derradeiramente possível. Também é verdade que uma gene mutador, através de ao aumento da taxa total de mutações, pode ajudar o indivíduo que o possui a apresentar aquela raridade sobre a qual falamos, uma mutação que represente uma melhoria.
No entanto, a média dos efeitos do gene mutador é ruim e, a despeito de seus vislumbres ocasionais de beneficio, em geral ele está fadado a ser punido pela seleção natural. A maioria dos organismos em que se encontrará serão aberrações ou estarão mortos.
Quando a reprodução se dá de forma ssexuada, uma nova mutação favorável iniciará um novo clone de indivíduos que prosperarao. Uma nova mutação desfavorável desaparecerá rapidamente arrastando consigo seu subclone de aterracoes.
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A seleção natural, dentro do processo darwiniano, é um estágio não aleatória que impulsiona a evolução no sentido do parefeicoamente. [!!!] A mutação, o primeiro estagio do processo, é aleatória no sentido de não ser direcionada ao aperfeicoamente. Portanto, todo tido de aperfeiçoamento é uma questão de sorte e essa é a razão pela qual as pessoas classificam erroneamente o darwinismo comunicação uma tória de acasos.
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Quando vemos uma chama azul,dizemos: “Deve haver sais de cobre nessa região”. Não dizemos: “Esse incêndio deve ter comeádo a partir de uma fagulha originada de um incêndio de chamas azuis em outro lugar”.
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Cada um de seus espermatozóides ou óvulos contém uma mistura diferente colhida no riacho genético que veio de seu pai e no que veio de sua mãe. Nada de ancestrais bem-sucedidos “exalando” dos genes à medida que passam a a caminho do futuro distante. [?????]
A explicação darwiniana do porquê de as criaturas vivas serem tão eficientes no que fazem é muito simples. É devido à sabedoria com a qual se depararam casualmente devido a felizes mutações aleatórias, uma sabedoria gravada sletivamente, não aleatoriamente, no banco de dados genético da espécie. (...) Quando chamei a hereditariedade de ingrediente básico, quisdizer que o darwinismo, e portanto a vida, ocorrerá, quase que inevitavelmente, em qualquer planeta do universo onde surja algo equivalente à hereditariedade.
Toda geração tem seus insucessos darwinianos, mas todo indivíduo descende somente da minoria bem-sucedida das gerações anteriores.
Evidencias fósseis mostram claramente que os três ossos, chamados martelo, bigorna e estribo, são descendentes diretos de três ossos correspondentes que, em nossos ancestrais répteis, formavam a articulação da mandíbula. [!!!!!]
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Nunca existiu qualquer animal que tenha sobrevivido simplesmente por estar no percurso da evolução rumo a algo melhor. Os animais sobrevivem comendo, evitando ser devorados e se reproduzindo.
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Um simples gene dominante causa acondroplasia, um encurtamento severo dos ossos dos membros que resulta em estaura baixa e proporções incomuns. Mutações de amplo efeito como essa – “macromutacoes” – são ocasionalmente chamadas de saltos.
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Os (cães) dachshunds foram criados para entrar em tocas de texugo e uma parte significativa da modelagem genética que resultou na raça foi a incorporação do gene para acondroplasia. (...) Um animal anão, apesar de ficar em desvantagem ao perseguir uma presa em campo aberto, descobre repentinamente que, ao contrário de seus colegas, pode seguir a presa toca adentro.
Os evolucionistas teóricos sugeriram às vezes que grandes saltos estejam incorporados à mudança evolucionária na natureza. (...) Mas existem 3 razoes gerais para que duvidemos que as macromutacoes ou “aberrações” sejam realmente importantes na evolução.
[
a) grandes alterações tendem a tem pouca probabilidade de sucesso em oposição às chances de pequenas alterações que são bem maiores exatamente por serem pequenas alterações; Existem muito mais maneiras de ajustar incorretamente do que corretamente.
b) Por mais que possam existir muitas maneiras de estar vivo, certamente existem muito mais maneiras de estar morto. Se você pensar me toas as maneiras possíveis de arranjar os pedaços de um animal, quase todas elas acabariam mortas; mais precisamente, nem nasceriam.
c) O macromutante é lançado por uma catapulta em direção aleatória, a quilômetros de distancia de sua ilha natal. É possível que acabe pousando casualmente em outra ilha. Mas já que as ilhas são tão poucas e tão pequenas e o oceano tão grande, as probabilidades são muito baixas.
]
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Fred Hoyle alegou que a evolução, através da seleção natural, de uma estrutura complexa, tal como uma molécula de proteína (ou de um olho ou um coração), é quase tão improvável quanto um furacão ter a sorte de montar um Boeing 747 ao passar por um ferro-velho. Se ele tivesse dito “acaso” em vez de “seleção natural”, estaria certo. (...) Mutações do tipo 747 não existem e não têm conexão com o darwinismo.
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O fato é que apenas um detalhe do embrião em desenvolvimento precisa ser modificado para quadruplicar o comprimento do pescoço. Digamos que você tenha que alterar apenas a taxa em que crescem as vértebras primordiais e o restante fica encaminhado.
O número de vértebras em algumas espécies de cobra varia de cerca de duzentas a 350. Já que todas as cobras são primas e que não podem aparecer metades ou quartos de vértebras, isso significa que, de tempos em tempos, nasce uma cobra com uma vértebra a mais ou a menos que seus pais.
O significado de um gene depende do contexto. R. A. Fischer percebeu isso dizendo que alguns genes agem como “modificadores” dos efeitos de outros.
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Os genes que “ajeitam as coisas” no despertar de uma nova grande mutação não atuam somente sobre os efeitos mais óbvios dos principais genes. Podem agir em alguma parte do corpo inesperadametne distante para compensar, abrandar os efeitos desvavoraveis ou destacar os possíveis benefícios dessa grande mutaca.
(...) o “ambiente” no qual um gene sobrevive consiste em grande parte dos outros genes da espécie.
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(...) o registro fóssil abunda em transições exemplarmente graduais, apesar de existirem algumas lacunas – algumas delas bastante grandes e aceitas por todos como resultantes do fato de que alguns animais simplesmente não se fossilizam.
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Mesmo se considerarmos somente os vertebrados de sangue quente, continua correto dizer que mais da metade das espécies voam: existem duas vezes mais espécies de aves que de mamíferos e um quarto de todas as esspecies de mamíferos as morcegos.
Quando se é muito pequeno, o desafio mais difícil pode ser permanecer no solo. A diferença entre grandes e pequenos animais decorre de alguns princípios da física dos quais não se pode escapar.
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Numa mesma escala, uma sequóia teria que ter 1600 quilômetros para estar proporcional ao tamanho de uma bactéria.
O tamanho dos seres vivos estão estreitamente relacionados com seu tempo de vida. Uma sequóia vive por 100 anos e uma bactéria apenas alguns minutos e a mosca drosófila 15 dias.
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A relação entre área de superfície e volume é maior para objetos pequenos do que para os grandes. Objetos pequenos têm maior superfície do que objetos grandes do mesmo formato.
Para cada vez que se eleva o volume ao cubo, a área é elevada ao quadrado.
Quanto menor um animal, menos precisa de pulmões, guelras ou vasos sanguineos: a superfície externa do corpo tem uma área suficientemente grande para cuidar, sozinha, do transito de entrada e saída de suas poucas células internas.
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Existe o chamado plâncton aéreo que consiste em milhões de pequenos insetos e outras criaturas que flutuam pelos ares, espalhando-se pelo mundo. Muitos deles certamente possuem asas. No entanto, o plâncton aéreo também contem numerosas criaturas sem asas, que flutuam apesar de não possuir aerofólios especializados.
Naqulea escala, a tensão superficial é uma força tão importante que, para um pequeno inseto, o ar pareceria vscoso. Bater as asas para um inseto seria como nadar em melado para os.
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Alguns biólogos preferem encarar o planeio por longas distaancias como o ponto final da linha evolutiva dos saltos nas arvores.
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Baleias e golfinhos nadam arqueando a coluna para cima e para baixo, ao estilo dos mamíferos, enquanto peixes e crocodilos nadam arqueando a coluna alternadamente para a esquerda e para a direita, seguindo o habito dos peixes antigos.
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As avestruzes, emas e as moas gigantes da Nova Zelândia, tornaram-se grandes demais para voar e suas asas se atrofiaram em relação às enormes pernas, capazes de andar a passos largos e desferir chutes. No outro extremo estão os andorinhões, que têm pernas frágeis e desajeitadas, mas cujas asas são uma obra de arte perfeiita e quase nunca saem do ar. Pousam apenas para nidificar e chegam a acasalar e dormir enquanto voam. Quando de fato pousam, precisam escolher um local alto, pois não conseguem decolar no nível do solo.
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Se não fosse pelo calor do Sol e pela atração gravitacional inconstante da Lua, o ar e o mar seriam imóveis.
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As baleias respiram ar atmosférico, pois seus ancestrais terrícolas perderam a habilidade de usar brânquias.
Existem muitas maneiras de se viver na água. Pode-se usar brânquias para obter oxigênio da água ou então vir até a superfície e respirar ar atmosférico. Vir à superfície continuamente parece um habito estranhamente inconveniente. Talvez seja, mas lembre-se de que os ancestrais das baleias e peixes-boi começaram próximos a um pico da montanha em que se respirava ar atmosférico.
Tendo sido naturalmente selecionados ao longo de milhões de eracoes marinhas, os cachalotes podem submergir por cinqüenta minutos antes de precisar respirar novamente. Vir até a superfície para respirar, do ponto de vista de uma baleia, pode se assemelhar ao ato de sair para urinar. (...) Para um beija-flor, que precisa sugar néctar a cada poucos segundos de sua vida desperta, visitar flores deve ser como respirar.
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Ninguém ordena que as águas permaneçam entre os limites das margens, mas elas o fazem por razoes lógicas. Apenas raramente a água transborda das margens ou taté mesmo as destrói e, como resultado, o rio pode acabar mudando seu curso.
De um ponto de vista global, uma das receitas para o melhoramento na evolução é intercalar períodos de forte seleção e períodos de relaxamento. Talvez esse tipo de relaxamento seja realmente importante na evolução que ocorre na vida real. Quando o “relaxamento” deveria ocorrer? Uma possibilidade é quando existe um vácuo a ser preenchido. [Para mim, o relaxamento ocorre quando o número de indivíduos cai pois diminui a produção de novos indivíduos.]
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Tem sido autoritariamente estimado que os olhos evoluíram não menos de quarenta vezes, e provavelmente mais de sessenta vezes, independentemente em várias partes do reino anima. Em alguns casos, esses olhos empregam princípios radicalmente diferentes. Nove princípios distintos foram reconhecidos entre os quarenta a sessenta olhos desenvolvidos independentemente.
O maior olho já registrado apresenta colossais 37 cm de diâmetro. É uma lula gigante com tentáculos de dez metros.
Na base dos montes da visão, encontramos olhos tão simples que mal merecem ser reconhecidos como tal. É melhor dizer que a superfície geral do organismo é levemente sensível à luz.
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É um fato da física que os raios de luz se desviem quando passam de um material transparente para outro.
O ângulo de desvio depende de quais são os dois materiais, pois algumas substâncias têm um índice de refração maior do que outras.
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Uma gota de água pendente em uma folha possui bordas arredondadas. Automaticamente, sem que haja qualquer planejamento prévio de nossa parte, ela funcionará como uma lente rudimentar. (....) Uma água viva jovem apresenta formato de lente e também é lindamente transparente. Funciona como uma lente razoavelmente eficiente, apesar de suas propriedades de lente nunca terem sido utilizadas em sua vida e de na haver indícios de que a seleção natural tenha favorecido esse tipo de propriedade. A transparência é provavelmente uma vantagem, pois as torna difíceis de serem vistas pelo inimigo e o formato arredondado é vantajoso por razoes estruturais, nada tendo a ver com lentes.
A questão relativa ao saco plástico é que como uma gota de chuva, uma água-viva ou um cristal de quartzo redondo, ele não fooi projetado para ser uma lente. Assume a forma de uma lente por alguma outra razão que casualmente exerce influencia na natureza.
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Uma vez que um olho eficiente tenha começado a evoluir apresentando a retina ao avesso, o único modo de subir é aperfeicoear aquele projeto de olho.
A retina humana possui aproximadamente 166 milhões de fotocélulas divididas em vários tipos. Dividem-se basicamente em bastonetes (espeicalizados na viaso em branco e preto de pouca precisão, sob luminosidades relativamente baixas) e cones (especialic\zados na visão em cores de alta precisão, em luminosidade intensa).
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A aranha compensa sua estreiteza de sua retina por meio de um expediente ingênuo. Move sua retina sistematicamente, “esquadrinhando” a área onde a imagem seria projetada. Sua retina ativa é, portanto, muito maior do que sua retina verdadeira – pelo mesmo principio que faz om que a aranha boleadeira, com seu único fio pendular, possa cobrir aproximadamente a mesma área de aptura de uma teia propriamente dita.
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É sabido que, apesar de todos os genes dos animais estarem presentes em todas as suas células, apenas uma minoria está funcionando ou sendo “expressa” em determinadas partes do corpo. Essa é a razão de o fígado ser diferente dos rins, mesmo que ambos contenham o mesmo conjunto completo de genes.
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A “pressao” de fêmeas exigentes impulsionou a evolução das penas suntuosas dos machos de faisões. Isso significa que um gene para uma pena bonita tem maior chance de adentrar o corpo da fêmea através do esperma.
A pressão de seleção, por mais forte que seja, nada pode fazer sem a variação genética.
Agora nos deparamos com um episodio de incerteza genuína e um espectro de opiniões entre os biólogos. Em um extremo estão aqueles que acham que podemos considerar a variação genética fato consumado. Acham que, se existe pressão de seleção, haverá sempre variação genética suficiente pra aprovisiona-la. A trajetória de uma linhagem no espaço evolucionário sera determinada somente pela luta entre as pressões de seleção. No outro extremo estão aqueles que acham que a variação genética disponível é o fator mais importante na determinação da direção da evolução.
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Na espiral arquimediana (de Arquimedes), não importa quantas voltas se dê, cada volta sucessiva preserva a mesma largura. Uma espiral logarítmica se abre à medida que se afasta do centro. Espirais diferentes se abrem em taxas diferentes, mas a taxa é sempre a mesma para determinada espiral.
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Para alojar outras formas animais que não as conchas, em geral temos que imaginar um museu constuido num numero de dimensões maior do que a que podemos desenhar. Devido à dificuldade de imaginar o Museu de Todos os Animais Possíveis, com sua miríade de dimensões, é mais fácil manter em mente a simples idéia de que os animais estão alojados próximos aaqueles com os quais mais se parecem e de que é possível andar em qualquer direção e não somente ao longo de corredores.
É possível que a seleção natural não esteja livre para enveredar por onde queira. Pode ser que alguns de meus colegas estejam certos e que a liberdade de acesso da seleção natural, enauqnto serpenteia ou saltita pelo museu, seja severamente limitada.
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(...) a seleção natural favorece uma taxa de seleção zero (que, felizmente para o futuro da vida, nunca foi alcançada).
As mutações embora sejam alterações únicas em si mesmas, podem ter seus efeitos repetidos em diferentes partes do corpo. Podemos considerar isso como outro tipo de não aleatoriedade de mutações a ser adicionado aaqueles que tratamos no capitulo 3.
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Nós somos bastante simétricos (apesar de não totalmente), assim como a maioria dos outros animais que conhecemos, portanto estamos inclinados a esquecer que a simetria não é uma qualidade obvia que todas as criaturas devam possuir. Alguns grupos de protozoários (animais unicelulares) são assimétricos: parta-os do jeito que quiser e as duas partes não serão idênticas nem imagens espelhadas uma da outra.
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A grande maioria dos animais, inclusive nós, é amplamente, embora não na totalidade, bilateralmente simétrica. A beleza em si não é importante, então precisamos perguntar por que, do ponto de vista utilitário, a simetria bilateral deveria ser uma característica desejável.
A maioria dos animais é vermiforme ou descende de ancestrais vermiformes. Se você imaginar como deve ser viver como um verme, faz sentido ter a cabeça em uma extremidade – a que atinge a comida primeiro – e o anus na outra, pois assim você pode deixar os detritos para trás sem correr o risco de come-los inadvertidamente. (...) Além disso, o mundo sempre impõe uma diferença significante entre as partes de cima e de baixo. A razão mínima para isso é a gravidade. Especificamente, muitos animais se movem sobre uma superfície como o solo ou o fundo do mar. Faz sentido, por todos os tipos de razoes, que o lado do animal que fica mais próximo ao solo seja diferente do lado que está voltado para o céu. (...) Ao contrário das assimetrias frente/trás e cima’baixo, que apresentam boas justivicativas, não existe qualquer motivo para supor que o melhor formato para um lado esquerdo seja diferente do melhor formato para um lado direito. Na verdade, se existe o melhor formato para um lado esquerdo, é sensato supor que o melhor direito compartilhe as mesmas qualidades. Mais especificamente, qualquer grande disparidade na simetria espelhada bilateral pode fazer com que o animal ande em circulo, enquanto deveria sair em busca da distância mais curta entre dois pontos.
Um dos tipos de linguado (rodovalho) se virou sobre o que era originalmente seu lado esquerdo e seu olho esquerdo migou para o lado ancestralmente direito, agora superior. O outro tipo de linguado (solha) fez o mesmo, só que se virou pra o que era anteriormente seu lado direito, o que pode indicar, mas não necessariamente, que eles tenham desenvolvido o habito independentemente.
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O importante da simetria bilateral é que qualquer mutação exerce seu efeito simultaneamente em dois locais do animal em vez de um. (...) É mais difícil encontrar criaturas reais que tenha a embriologia de dois espelhos do que as bilateralmente simétricas. O Cestum veneris, um plâncton nadador em forma de fita do incomum filo dos ctenoforos, é um exemplo espectralmente bonito.
Alterações aleatórias afetam os 4 cantos simultaneamente. Já que as unidades que se repetem 4 vezes são freqüentemente espelhadas, cada mutação é repetida na verdade oito vezes.
A maioria dos animais radialmente simétricos acrescenta simetria bilateral a cada raio, independentemente do numero de raios que apresente. Portanto, para que possamos contar o numero de vezes que uma mutação será “refletida’, é preciso contar o numero de raios e depois duplica-lo.
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Os equinodermos que se arrastam são radialmente simétricos. Eles parecem levar essa simetria radial a sério, pois são indiferentes em relação à direção em que caminham: nenhum dos braços é privilegiado. Em qualquer momento, uma estrela-do-mar terá um “braço-guia”, mas de tempos em tempos ela muda e passa a guiar-se com um braço diferente.
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O fenômeno da segmentação quer dizer repetição serial à medida que se vai da porção anterior para a posterior do corpo, normalmente de um animal comum de simetria bilateral e alongado. Os exemplos mais óbvios de animais segmentados são os anelídeos (minhocas, sanguessugas e poliquetas) e os artrópodes (insetos, crustaceos, milipedes, trilobitas etc.), mas nós, vertebrados, também somos segmentados, embora de forma bem diferente.
Os insetos são como centopéias que perderam as patas de todos os segmentos, exceto três: os segmentos sete, oito e nove, contando a partir da porção anterior.
Interessantemente, a rainha perde as asas ao longo de sua vida, às vezes ela mesma as come depois de ter completado o vôo nupcial de acasalamento e estar pronta para se instalar no subterrâneo. Asas atrapalham no subterrâneo, do mesmo modo que atrapalham as pulgas na densa floresta onde vivem – na verdade, o pelame ou plumagem de seu hospedeiro.
280
Henry More, em 1653, acreditava que a vida só havia sido dada ao gado bovino e às ovelhas para que sua carne permanecese fresca “até que precisássemos come-la”.
282
“As flores”, diriam as abelhas, “existem para fornecer pólen e néctar a nós, abelhas.” (...) A luz ultravioleta é um tipo de luz que não podemos enxergar. As abelhas podem e a encergam como uma cor diferente, às vezes chamada de púrpura das abelhas.
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(...) os participantes não estão agindo pelo bem do ciclo. Estão no ciclo por seu próprio bem. Um escaravelho come esterco e o enterra para obter comida. O fato de que ele e os de sua espécie realizam um serviço de limpeza e reciclagem de grande valia aos outros habitantes da área é estritamente incidental. [?????]
299
O DNA dos vírus é um programa que diz: “Duplique-me de maneira simples e direta usando o maquinário já pronto das células hospedeiras”. O DNA de elefante diz: “Duplique-me de uma forma mais complicada e indireta que envolva primeiro a construcao de um elefante”.
306
Mas como se iniciou o processo? Para responder essa questão temos que retroceder mais de 4 bilhões de naos. Naquela época não existia vida nem biologia, somente física e química, sendo que os detalhes da química terrestre eram muito diferentes. A maioria das especulações começa no que foi chamado de sopa primordial, um caldo ralo de compostos químicos orgânicos no mar. Ninguém sabe como aconteceu, mas, de algum modo, surgiu uma molécula que possuía a propriedade de se autocopiar – um replicador.
307
Imagine um povo do Pacífico Sul que habite uma ilha muito remota onde, ao longo de toda a historia oral da tribo, nenhuma canoa jamais tenha encontrado outro pedaço de terra habitado. Os membros idosos da tribo especulam sobre a possibilidade de haver vida fora da ilha. A facção do “estamos sozinhos” tem um argumento poderoso no fato de a ilha nunca ter sido visitada. Mesmo que as possibilidades de viagens da tribo se limitem ao alcance da canoa, não deveria haver outras tribos que tivessem progredido em direção a embarcações mais avançadas? Por que eles nunca vieram?
Se quando começa, a vida não possui nada além de baixa probabilidade de dar origem à vida inteligente, pode-se tomar isso como evidencia de que a própria vida é rara.
A vida parece ter surgido durante o primeiro meio bilhão dos 4,5 bilhões de anos de idade da Terra; temos estado aqui por oito nonos da idade da Terra e minha intuição ainda diz que o surgimento da vida em um planeta não é um evento aasim tão inesperado.
A origem da vida em qualquer lugar consiste no surgimento casual de uma entidade auto-replicante. Hoje em dia o replicador mais importante da Terra é a molécula de DNA, mas o replicador original provavelmente não era. (...) Em oposição à aparente complexidade da origem da vida, as entidades autoduplicantes devem ter sido simples o suficiente para surgir através de acidentes espontâneos da química.
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Quanto maior o numero de componentes em um duplicador, maior a probabilidade de que um deles seja copiado incorretamente, levando ao mau funcionamento total do conjunto.
As máquinas de replicação originais devem ter sido muito mais simples que as bactérias. (...) Existem bactérias que retiram seu sustento do enxofre de nascentes térmicas quentes, pois o oxigênio é um veneno mortal para elas; bactérias que fermentam açúcar, transformando-o em álcool na ausência de oxigênio; bactérias que vivem de dióxido de carbono e hidrogenio e liberam metano; bactérias que realizam fotossíntese (utilizem a luz do Sol para sintetizar alimento), como as plantas; bactérias que fazem fotossíntese de maneira diferente das plantas.
Bactérias de muitos tipos diferentes se uniram há bilhões de anos para formar a “celula eucariótica”. O tipo de células que possuímos, com um núcleo e muitas outras partes internas complicadas, muitas das quais ligadas por membranas internas intrincadamente pregueadas, como a mitocondria que indiquei ....
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Um camundongo é um grande edifício de cerca de 1 bilhao de células. Um elefante é uma colônia de cerca de 1.000 trilhos (10 a 15) de celulas e cada uma dessas células é, por sua vez, uma colônia de bactérias.
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A constucao desses organismos colossais pode serdenominada de gigatecnnologia, que é a arte de construir coisas que sejam pelo menos 1 bilhao de vezes maior que o indivíduo que as construiu.
Tudo de que se precisa para mudar a forma do quixo são pequenos ajustes no numero de gerações celulares em regiões especificas do crânio embrionário.
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Quase todas as espécies de figo (e existem mais de novecentas espécies) possuem sua própria espécie particular de vespa, que tem sido sua única companhia ao longo do tempo evolucionario desde que ambas surgiram a partir de seus respectivos predecessores.
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A outra teoria de como dois tipos de machos podem coexistir em uma espécie é a teoria do equilíbrio estável. A idéia é que os dois tipos de macho sejam igualmente bem-sucedidos se existirem em uma proporção especial e equilibrada na população. O que mantém a proporção equilibrado é o seguinte. Quando um macho pertence ao tipo mais raro ele se dá bem, exatamente por ser rao. Portanto, nascem mais indivíduos do seu tipo e eles deixam de ser raos. Se eles são tato bem-sucedidos a ponto de se tornarem comuns, o outro tipo começa a levar vantagem devido à virtude de ser relativamente raro e por isso acabam por se tornar mais comuns novamente.