EXTRATO DE: DESCULPE-ME, SOCIALISTA

Desmascarando as 50 mentiras mais contadas pela esquerda

Autor/Editor: Lawrence W. Reed

Editora Faro Editorial – 2015/2018/2021

 

 

Uma mentira repetida mil vezes... se torna um clichê.

 

Rousseau: O homem nasceu livre e por toda parte se encontra acorrentado.

 

[Já os males] são causados pelas instituições e pelas convenções sociais, [portanto] é preciso mudar o homem.

 

[Para os “progressistas”] quem ainda não é de esquerda é um índio à espera do seu jesuíta.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Desmarcara-se um mito, e outro ergue sua cabeça logo em seguida. E aquele que você desmascarou não deixa de ressurgir de tempos em tempo; quando as pessoas se esquecem de seus embustes implícitos ou quando surge uma nova geração, ele volta a figurar em seus discursos.

 

1 – A DESIGUALDADE ECONOMICA DERIVA DAS FORÇAS DO MERCADO E EXIGE INTERVENCAO ESTATAL

Max Borders

 

Crapitalismo – Capitalismo de Compadrio.

 

Algumas pessoas mais inteligentes misturam preocupações com os mais pobres com preocupações sobre os ativos controlados pelos mais ricos.

 

Hoje, até o mais pobre em um país como os Estados Unidos tem uma vida melhor do que quase qualquer pessoa que vivia no século XVIII e melhor do que dois terços da população mundial.

 

Será [que os aflitos com a desigualdade econômica] estão genuinamente preocupados com os mais pobres ou apenas se sentem indignados com os ricos? (...) Pergunte-lhe se ele gostaria que os ricos fossem ainda mais ricos se isso gerasse melhorias nas condições dos miseráveis entre nós. Se ele disser que “não”, sua real preocupação é com o dinheiro dos ricos; se disser que “sim”, torna-se irrelevante tratar da disparidade!!!

 

Inveja, culpa e indignação. São essas as emoções que deveriam motivar as políticas sociais:

 

Desigualdades econômicas, como traços de personalidade que formam cada indivíduo, são uma característica inata da humanidade.

 

Preocupações com os “pobres” é, quase sempre, uma mera forma de disfarçar inveja ou desdém pelos “ricos”.

 

2 – COMO NOSSOS RECURSOS ESTAO ACABANDO, O GOVERNO PRECISA GERENCIÁ-LOS

Max Borders

 

Quando a propriedade se torna um “bem comum”, recebemos uma autorização para usar e abusar dos recursos, sem nenhum incentivo para cuidar deles e aprimorá-los.

 

3 – A IGUALDADE CONTRIGUI PARA O BEM COMUM

Lawrence W. Reed

 

Mesmo que, como num passe de mágica, todos nos tornássemos iguais em riqueza esta noite, voltaríamos a ser desiguais logo na manhã seguinte, porque alguns de nós gastariam mais, e outros poupariam.

 

Pessoas obcecadas com igualdade econômica (...) Sentem cobiça. Dividem a sociedade em duas categorias: vilões e vítimas.

 

Para o igualitarista fervoroso, intenções sempre valem mais, e as consequências são insignificantes.

 

Talento, empreendedorismo e saber poupar são três das principais razões por termos rendimentos diferenciados numa sociedade livre.

 

4 – QUANTO MAIS COMPLEXA A SOCIEDADE, MAIS O GOVERNO CONTROLA O QUE PRECISAMOS

Leonard E. Read

 

[Os socialistas defendem a necessidade de um Estado centralizador e gerenciador de tudo, com base em um argumento invertido, ou seja, que] quanto mais complexa a sociedade, maior a necessidade de controle governamental. [!!!}

 

Quanto mais complexa fosse nossa economia [e qualquer aspecto da vida humana], mais deveríamos confiar nos processos milagrosos e adaptativos do homem de agir livremente.

 

Você e eu temos o trabalho constante de gerenciar nossas próprias vidas; nossa tarefa aumenta exponencialmente quando tentamos controlar as vidas de outras pessoas à nossa volta, e ela se expande além da lógica quando tentamos controlar as vidas de milhões.

 

5 – A DESIGUALDADE ECONÔMICA É A MAIOR CRISE ECONÔMICA E MORAL DA NOSSA EPOCA

 

Stalin perseguiu os fazendeiros mais bem-sucedidos, em sua maioria ucranianos. Lênin rotulou os fazendeiros de “sugadores, vampiros, saqueadores do povo e aproveitadores, que enriqueceram com a fome alheia”.

Ron Robinson

 

Hitler atacava os judeus alemães por seu sucesso econômico e acumulo de riquezas. Mao comandou a Revolução Cultural para impor sua visão. Os irmãos Castro, através da policia secreta e do Comitê pela Defesa da Revolução, buscaram livrar Cuba de seus empreendedores, advogados e médicos bem-sucedidos.

 

Milton Friedman: Uma sociedade que coloca a igualdade acima da liberdade nunca terá nenhuma das duas.

 

Faz parte da condição humana não conseguir admitir que alguém é mais bem sucedido que outro em virtude de dons diferentes, ou porque talvez essa pessoa se esforce mais, ou ainda porque ela tomou melhores decisões.

 

Você fez o que (...) Bill Gates ou Warren Buffet fizeram para conquistar suas riquezas?

 

[Todo nós sabemos que] nossos esforços, ou os de nossos colegas de sala, merecem recompensas diferenciadas. Nós aceitamos isso como justo. [Não precisamos da interferência governamental para escolher os que merecem, e quanto merecem!!!]

 

Por que não começar com você e redistribuir sua renda?

 

O progressista sempre se recusa a reconhecer que o  governo não pode oferecer nada a ninguém sem antes se apoderar de parte dos ganhos e rendimentos das pessoas.

 

De maneira hipócrita, muitos esquerdistas preconizam a redistribuição econômica por meio do governo em nome da “igualdade”, mas raramente seguem estilos de vida ou gastam seu dinheiro em conformidade com as políticas que apóiam.

 

6 – O CAPITALISMO FOMENTAW A GANÂNCIA, E AS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS PRECISAM MODERÁ-LO

Por Lawrence W. Reed

 

Thomas Sowell: Jamais compreendi por que recebe a pecha de “ganancioso” aquele que quer economizar o dinheiro que lutou para juntar, mas não é ganância querer tirar o dinheiro de outra pessoa.

 

A gravidade sempre esteve aí.

 

Na utopia socializada e hierarquizada com que a esquerda sonha, a ganância jamais desaparece. Ela só é canalizada em direções destrutivas: para satisfazê-la, você precisa usar o processo político para tomar algo do povo.

 

Legisladores e governantes não estão imunes à ganância; pior, eles só ampliam seus efeitos danosos.

 

7 – O LIVRE MERCADO IGNORA OS POBRES

Leonard E. Read

 

Somos capazes de demonstrar que crianças pobres estão mais bem calçadas em países que são mais livres do em países menos livres.

 

Explicar como uma atividade socializada poderia ser mais bem realizada por meios voluntários e privados num livre mercado é um pouco como contar a um cego como seria ver. Mas isso não quer dizer que tenhamos que desistir e permanecer cegos.

 

8 – A ECONOMIA PRECISA DE MAIS PLANEJAMENTO – OU SEJA, PLANEJAMENTO CENTRAL

Por Lawrence W. Reed

 

Você preferiria gastar mil reais adquirindo os produtos do catálogo da Sears de 1915 (...) ou no catálogo atual, onde mil reais são capazes de comprar uma vasta gama de eletrônicos e eletrodomésticos que facilitam o dia a dia? Nenhuma dessas coisas, (...) foram inevitáveis, automáticas ou garantidas. Quase todas elas surgiram por intermédio de incentivos, interesses pessoais e o desejo de lucro (...).

 

[Para Hayeck, o homem tem de usar o conhecimento] para cultivar um bom crescimento por fornecer o ambiente adequado, assim como o jardineiro faz com suas plantas.

 

Ninguém no mundo sabe fazer um simples lápis, mas, mesmo assim, lápis e coisas muito mais complicadas são produzidos aos montes todos os dias. Esse pensamento deveria torná-lo mais humilde, se você acha que tem a capacidade de planejar uma economia para milhões de pessoas.

 

Hayeck: Quanto mais o Estado “planeja” mais difícil se torna o planejamento para o indivíduo.

 

Reflita sobre as maravilhas à sua volta. (...) elas talvez sejam os sonhos e planos de pessoas dotadas de iniciativa pessoal.

 

9 – OS DIREITOS HUMANOS SÃO MAIS IMPORTANTES Que OS DIREITOS À PROPRIEDADE

Paul L. Poirot

 

George Sutherland, ministro da Suprema Corte dos Estados Unidos: O indivíduo – o homem – possui três grandes direitos, igualmente isentos de interferência arbitrária: o direito à sua vida, o direito à sua liberdade, o direito à sua propriedade.

 

Da Constituição Americana: Ninguém pode, sem o devido processo legal, ser privado de sua “vida, liberdade ou propriedade; todos são igualmente invioláveis”.

 

[Entre os novos direitos humanos estão]: direito a um padrão de vida, direito a um preço justo, direito à segurança contra as adversidades e os perigos da vida, como velhice e invalidez!!!

 

[Tais “direitos” são apenas disfarces para] privilégios especiais conferidos a alguns indivíduos à custa de outros.

 

Seu direito àquilo que é seu é bem diferente de um direito sobre a pessoa ou sobre a propriedade alheia.

 

10 – EU TENHO O DIREITO!

Charles W. Baird

 

Para não cair em contradição, não se pode reivindicar um direito humano para si e negá-lo aos outros. Fazê-lo seria o mesmo que admitir que o direito não é um direito “humano”.

 

Da próxima vez que você disser “eu tenho o direito”, pergunte-se: “Quem tem o dever?” Se houver alguém com algum dever de fazer qualquer coisa que não seja evitar interferir na sua vida, pergunte-se: “Por que estou reivindicando o feito de subordinar a vontade dessa pessoa à minha?”

 

Direitos genuínos são anteriores ao governo; eles são parte da sua natureza como um indivíduo humano.

 

11 – OS RICOS TÊM OBRIGAÇÃO DE CONTRIBUIR

Lawrence W. Reed

 

Manifestação de culpa: “Quero poder retribuir.” Isso sempre soa como se eles estivessem se desculpando pelo sucesso que atingiram.

 

Toda essa noção de “retribuir alguma coisa” só porque você a tem é fundada em uma areia movediça intelectual.

 

Numa lista parcial daqueles que, de fato, têm obrigação de devolver alguma coisa incluem-se assaltantes de banco, trombadinhas, vigaristas, caloteiros e políticos que “levam um pouquinho para casa”. Esses têm bons motivos para se sentir culpados, porque são culpados.

 

Quem deveria realmente “retribuir" algo são aqueles que não merecem aquilo que têm, ou que tiraram dos outros o que não lhes pertencia.

 

12 – PREFIRO SEGURANÇA A LIBERDADE

Leonard E. Read

 

Segurança verdadeira decorre da liberdade, não é uma alternativa a ela.

 

Ser dependente, em vez de ser independente, é uma atitude de afastamento da segurança verdadeira.

 

A verdadeira escolha não é entre liberdade e segurança, mas entre segurança e insegurança.

 

13 – COOPERAÇÃO, NÃO COMPETIÇÃO!

Lawrence W. Reed

 

Você jamais pensaria em parar o Kentucky Derby no meio da corrida para protestar quanto à dianteira de um dos cavalos.

 

Uma economia sem competição seria entremeada por desperdício e indiferença.

 

14 – ASSISTÊNCIA MÉDICA É UM DIREITO

Max Borders

 

A economia soviética foi marcada por escassez e abundância, [pois] não podia ser planejada de maneira muito eficaz.

 

No sistema de saúde do Canadá, em 2013, o tempo médio de espera atingiu 18,2 semanas. (...) O tempo médio para uma cirurgia ortopédica, chegou a 39,6 semanas.

 

15 – ESTAMOS DESTRUINDO A TERRA, E O GOVERNO PRECISA FAZER ALGUMA COISA

Sandy Ikeda

 

As pessoas não têm um conhecimento completo ou irretocável das coisas, portanto, cometem erros. Elas negociam quando não deveriam, ou não negociam quando deveriam. Felizmente, lucros e prejuízos servem de régua para guiar suas decisões.

 

Em um mundo de escassez, John acredita que salvar as florestas tropicais é mais importante que salvar as baleias. Mary acredita no contrário.

 

16 - A PROPRIEDADE PRECISA SER COMPARTILHADA DE FORMA EQUÂNIME

Lawrence W. Reed

 

A hostilidade da esquerda diante da propriedade não é nem bem fundamentada, nem consistente. (...) é como se os homens fossem demoníacos com aquilo que é seu, mas angelicais quando determinada coisa pertence aos outros.

 

Ou você detém a propriedade de si mesmo ou alguém terá propriedade sobre você. Esses “alguéns” podem ser aqueles que os criaram, os que os receberam de presente ou quem negociou livremente por eles, ou serão aqueles que os tomaram à força. Não há meio-termo, nenhuma “terceira via”, em que a propriedade é evitada de alguma forma.

 

Durante milênios de experiência histórica, a vida vem reforçando continuamente o seguinte axioma fundamental: quanto mais o governo tem e, consequentemente, controla, menos livre e produtivo é o povo.

 

Propriedade é, nada mais nada menos, que o direito de modificar, usar e se livrar de algo. (...) Em realidade, propriedade é controle, e o proprietário efetivo de alguma coisa é o controlador.

 

Regimes socialistas, aqueles que, sob a mira de uma arma, tiram de uns e dão a outros, possuem planos estapafúrdios para esbanjar o fruto de seus saques, mas apresentam uma ignorância infantil quando resolvem mostrar como se deve criar riqueza.

 

Costumávamos chamar isso [o controle de outro sobre você] de escravidão, e os arrogantes e hipócritas gostam de ar o nome de “compartilhar”, como se isso tornasse a ação menos desumana.

 

Aproprie-se ou seja objeto de apropriação. Faça sua escolha.

 

“Propriedade comum” é um conceito impraticável e sem sentido, até destrutivo.

 

17 – SÓ PRECISAMOS Que AS PESSOAS CERTAS COMANDEM O GOVERNO

Melvin D. Barger

 

Mises: Um ex-empresário, nomeado para comandar um setor da administra pública, perde a capacidade de ser um empresário e passa a atuar como um burocrata. O objetivo dele não é mais o de obter lucros (gerando mais renda do que custos), mas o de cumprir as normas e regtulações vigentes.

 

Quanto maior for o governo, maior será a demanda por “reformas”, o que sugere que deve haver alguma coisa muito errada no sistema político, pois seus atuantes jamais conseguem consertar nada.

 

18 – A HUMANIDADE PODE SER MELHOR COMPREENDDIDA NUM CONTEXSSTO COLETIVO

Lawrence W. Reed

 

Roger J. Williams afirmava que as impressões digitais nada mais são do que uma das infinitas características biológicas únicas a cada um de nós, assim como os contornos e as operações de nossos cérebros, nervos receptores e sistemas circulatórios. “Nossa individualidade é tão irrenunciável quanto nossa humanidade. Se queremos fazer planos para o povo, devemos fazer planos para os indivíduos, porque esse é o único tipo de povo que existe.”

 

Os coletivistas homogeinizam as pessoas em um liquidificador comunitário, sacrificando as pequenas diferenças que nos tornam únicos.

 

Isaiah Berlin: Mas manipular os homens, impeli-los na direção de metas que vocês – os reformistas sociais – vêem, mas que eles talvez não vejam, é negar-lhes sua essência humana, trata-lo como objetos sem vontade própria, e assim degrada-los.

 

19 – GOVERNO GRANDE AJUDA A CONTROLAR GRANDES NEGÓCIOS

Julian Adorney

 

Tim Carney: A história das grandes corporações é uma história de cooperação com os grandes governos.

 

Um mercado livre (o verdadeiro capitalismo, não sua versão adulterada do “crapitalismo”) maximiza a concorrência e beneficia o consumidor.

 

20 – O GOVERNO PODE SER UMA OPÇÃO MAIS BRANDA DO Que A DUREZA DO MERCADO

Lawrence W. Reed

 

[Quanto ao mercado]:

1 – O mercado é o que produz a riqueza a ser doada ou compartilhada por meio da compaixão;

2 – Historicamente, as sociedades mais livres são as mais compassivas, no verdadeiro sentido do termo;

3 – Ser um empregado público que gasta o dinheiro do povo não o torna mais compassivo ou efetivo do que o restante da sociedade;

4 – A “compaixão” do governo geralmente é desviada para compra de votos e programas que perpetuam os mesmos problemas que deveriam ser remediados.

 

Os noticiários apresentam lembretes diários de que não há escassez de “crueldade” na administração pública – assim como ganância, desperdício, fraude e ineficiência.

 

21 – AS OFICINAS CAPITALISTAS ESCRAVIZANTES E O TRABALHO INFANTIL CLAMAM POR INTERVENÇÃO ESTATAL

Paul L. Poirot

 

Poupanças, investimentos e crescimento econômico melhoram as condições laborais e financeiras com mais rapidez e segurança do que leis bem intencionadas, porém equivocadas, que simplesmente fecham portas para a oportunidade.

 

22 – ACORDOS VOLUNTÁRIOS E BASEADOS NO MERCADO “USAM” AS PESSOAS

Gary M. Galles

 

As pessoas deveriam ser tratadas como indivíduos soberanos, com os quais tratamos voluntária e pacificamente em busca de benefícios mútuos que ocorrem por meio da liberdade de escolha.

 

23 – É NECESSÁRIA A AÇÃO GOVERNAMENTAL PARA O EQUILIBRIO DO DEFICIT COMERCIAL

Lawrence W. Reed

 

[Os progressistas têm] pseudossoluções para um não problema.

 

(...) uma vez que todos os negócios são “favoráveis” aos comerciantes individuais, como é possível que essas transações, depois de somadas, possam gerar um resultado “desfavorável”?

 

24 – OS AMERICANOS DESPERDIÇAM SUA RENDA CONSIGO MESMOS, ENQUANTO AS NECESSIDADES POLÍTICAS SÃO NEGLIGENCIADAS

Edmund A. Optiz

 

(...) autoritários nunca acreditam ter o suficiente (...)

 

Liberdade significa gastar seu dinheiro do jeito que quiser, mesmo que, às vezes, suas escolhas não sejam as melhores. E não há nada que prove que o governo, composto por pessoas que gastarão o dinheiro de outras pessoas, saberá utilizar com mais sabedoria o dinheiro daqueles que, de fato, trabalharam para consegui-lo.

 

25 – SE O GOVERNO NAOS RESOLVER A CRISE, QUEM O FARÁ?

Leonard E. Read

 

[As pessoas], “agindo por conta própria e com os próprios recursos, cuidarão melhor de si mesmos do que se forem cuidados por um número qualquer de políticos imitando Robin Hood.”

 

[Na proposta de deixar tudo para o governo] está a suposição duvidosa de que se o governo fizer, será bem feito, com eficiência e sem a corrupção política.

 

(...) desde 1623 (antes de o governo federal assumir a responsabilidade pelos “socorros”, (...) não há registro de fome ou miséria no país. Entre um povo cujos princípios de liberdade eram mais amplamente praticados e o governo mais limitado do que em qualquer lugar, havia menos crises e mais bem-estar generalizado do que a história jamais registrou.

 

[Se há recurso tecnológico que aprimore o quanto um governo possa saber o que você faz e pensa, ele será inevitavelmente implantado.]

 

(...) só entre homens livres surgem os pioneiros.

 

26 – A PRESERVAÇÃO HISTÓRICA NÃO ACONTECERÁ A AMENOS Que O GOVERNO ASSUMA O CONTROLE

Lawrence W. Reed

 

Propriedade privada significa que alguém tem um incentivo direto para preservar; se o governo for o proprietário, todos temos incentivos para usar e, quem sabe, abusar de alguma coisa historicamente valiosa. Propriedade governamental significa que t3emos de confiar às mãos de burocratas a preservação daq3uilo que não lhes pertence.

 

27 – O GOVERNO DEVERIA TER O PODER DE FAZSER COM QUE AS PESSOAS CUIDASSEM MAIS DE SI MESMAS

Lawrence W. Reed

 

Estatísticas mostram que, só por freqüentar (...) o centro da cidade, há também [tal como inalar fumaça de cigarro] muitos riscos envolvidos – talvez mais do que inalar ocasionalmente a fumaça de outra pessoa.

 

Será que os esquerdistas poderiam nos dizer, por favor, até onde eles querem que o Estado seja invasivo para o nosso próprio bem?

 

É claro, quanto mais “socializamos” as coisas, mais invasivo e intruso o Estado necessariamente se torna.

 

(...) não param de surgir reivindicações para a utilização da força do Estado para “fazer alguma coisa”.

 

[As contradições hipócritas da esquerda]

 

Torne minha vida mais fácil forçando alguém a pagar por isso. Diga ao dono de um restaurante que ele não pode servir pessoas que querem fumar.

 

Fico me perguntando se os Estados Unidos não se tornaram uma grande creche, cheia de bebês aos berros, que vêem o Estado como sua querida gaba.

 

Quanto mais respeito mutuo e livres associações, mais segurança e prosperidade haverá. Quanto mais recorrerem à força – letal ou não -, mais complacentes serão (os cidadãos) nas mãos de demagogos e tiranos.

 

28 – GASTOS ESTATAIS TRAZEM EMPREGOS E PROPERIDADE

Henry Hazlitt

 

[A falácia da vidraça quebrada na padaria.]

 

[As pessoas] vêem apenas o que está diante dos olhos.

 

29 – THE JUNGLE, DE UPTON SINCLAIR, PROVOU QUE A REGULAÇÃO ERA NECESSÁRIA

Lawrence W. Reed

 

Jack London sobre a obra The Jungle, de Sinclair, defendendo o socialismo]: Ele descreve o que nosso país realmente é: lar de opressão e injustiças, um pesadelo de miséria, um abismo de sofrimento, um inferno humano, uma selva de bestas selvagens.

 

[The Jungle] tratou-se de um trabalho de ficção, cheio de invenções. Teddy Roosevelt disse que o autor era “histérico e mentiroso”.

 

30 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL CAPITALISTA AMALDIÇOOU O MUNDO COM O TERROR DO TRABALHO INFANTIL

Lawrence W. Reed

 

Como qualquer historiador honesto lhe dirá, a maioria das crianças antes da Revolução Industrial não sobrevivia muito mais que cinco anos; e aquelas que sobreviviam iam ao trabalho em tenra idade, porque a produtividade era tão baixa que a maior parte dos pais não tinha como sustentar crianças ociosas.

 

Mises: É uma distorção dos fatos dizer as fábricas tiraram as donas de casa dos berçários e das cozinhas, e as crianças de suas brincadeiras. Essas mulheres não tinham nada para cozinhar e alimentar seus filhos. Essas crianças eram desamparadas e passavam fome. Seu único refúgio era a fábrica. O trabalho delas as salvou, no estrito senso do termo, da morte por inanição.

 

Os proprietários [das grandes indústrias] que eram, com mais facilidade e frequência, sujeitos a visitação e escrutínio de inspetores, foram cada vez mais preferindo dispensar as crianças dos empregos para não serem submetidos a regras complicadas, arbitrárias e constantemente em mutação sobre como deveriam gerir uma fábrica com jovens trabalhadores.

 

O trabalho infantil foi exonerado de seus piores atributos não por feitos legislativos, mas pela marcha gradual de um sistema capitalista cada vez mais produtivo. O trabalho infantil foi virtualmente eliminado, quando, pela primeira vez na história, a produtividade dos pais nos livres mercados laborais aumento ao ponto de não mais ser economicamente necessário que as crianças trabalhassem para sobreviver.

 

31 – SINDICATOS TRABALHISTAS ELEVAM SALÁRIOS E O PADRÃO DE VIDA

Hans F. Sennholz

 

Salários só podem ser pagos pelo que é produzido (sem produção, sem salário); portanto, aumentar a produtividade é a chave para aumentar os salários.

 

32 – ROOSEVEL FOI ELEITO EM 1932 BASEADO NUMA PLATAFORMA DE ESQUERDA PARA PLANEJAR A ECONOMIA

Lawrence W. Reed

 

O conselheiro direto de Roosevelt, James Warburg, achava que Roosevelt era analfabeto econômico e oportunista político.

 

33 – A GRANDE DEPRESSÃO FOI UMA CALAMIDADE DO CAPITALISMO DESENFREADO

Lawrence W. Reed

 

Quando o governo infla o dinheiro e a oferta de crédito, as taxas de juros caem no início. Os empreendimentos investem esse “dinheiro fácil” em novos projetos produtivos e acontece um boom nos bens de capital. (...) [Mas depois] desaparecem os efeitos do dinheiro fácil, e as autoridades monetárias, temendo a inflação, desaceleram o crescimento da oferta monetária, ou até a reduzem.

 

[Pois] O dinheiro fácil destorce os preços relativos, que, por sua fez, fomentam condições insustentáveis em certos setores.

 

34 – O GOVERNO DEVE SUBSIDIAR AS ARTES

Lawrence W. Reed

 

Penso que o fato de as artes serem severamente fustigadas por tendências políticas é, na verdade, um poderoso argumento contra o financiamento público.

 

Defensores do financiamento público estão focados em dinheiro (...) e independentemente do tamanho do financiamento público nas artes, nunca é o bastante.

 

Como adultos temos de resistir à tentação de pensar que aquilo que fazemos individualmente, é, de alguma maneira, a coisa mais importante do mundo, e que, por isso, deve receber mais do que os outros estão dispostos a dar.

 

Se não roubarmos Peter, o trabalhador, para pagar Paul, o artista, talvez Paul tenha que se tornar um artista melhor ou fazer uma propaganda melhor de sua arte, ou talvez mude completamente de profissão.

 

Quando injetamos dinheiro público em alto, introduzimos política e conflito, demagogia e compra de votos, desperdício e ineficiência. (...) Por que subsidiar arte ruim?

 

O financiamento público carrega consigo todos os pontos negativos da dependência política.

 

35 – O GOVERNO COMBATE A INFLAÇÃO

Lawrence W. Reed

 

Percy Greaves, economista: Mudando a definição, transfere-se a responsabilidade.

 

Uma elevação prolongada na maioria ou em todos os preços é o resultado de uma só coisa: um declínio no valor do dinheiro, e isso ocorre porque, quem  quer que esteja produzindo o dinheiro, estará fazendo isso em excesso.

 

A elevação de preços gera inflação tanto quanto ruas molhadas geram a chuva.

 

Em 1985, na Bolívia, só 10% das despesas eram cobertas pelos impostos; o restante era bancado pelas impressões monetárias. [Não sem razão, portanto, a inflação chegou] a estoteantes 50.000%.

 

Frederick Leith-Ross, autoridade em finanças internacionais: Inflação é como um pecado; todo governo a denuncia e todo governo a pratica.

 

36 – O OUTSOURCING É RUIM PARA A ECONOMIA

Tyler Watts

 

O outsourcing não é o problema; o problema é a escassez.

 

37 – SE NÃO FOI O NEW DEAL DE ROOSEVELT QUE PÔS FIM À DEPRESSAO, ENTAO FOI A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Burton W. Folson

 

O custo do financiamento da SEGUNDA GUERRA MUNDIAL fez a dívida interna disparar de 49 bilhões de dólares, em 1941, para quase 260 bilhões de dólares, e 1945.

 

Guerras não são curas para depressões. Elas apenas redirecionam a mão de obra e os recursos daquilo que os consumidores querem para o que o governo quer: vencer o conflito.

 

38 – 0 SALÁRIO MÍNIMO AJUDA OS POBRES

Lawrence W. Reed

 

[Partes de um diálogo imaginado entre Sócrates e um Cidadão socinista.]

 

Sócrates: Você já ofereceu pagar mais do que o preço sugerido só para ajudar o cara que criou o produto?

 

Cidadão: O único interesse dos empregadores são os lucros.

 

Sócrates: E você acha que não ocorre o mesmo com os empregados? Eles estão mais interessados em trabalhar para empresas que perdem dinheiro?

 

Sócrates: (...) Na sua opinião, todos, independente do nível ou da experiência, valem automaticamente aquilo que o Congresso quiser decretar?

 

Sócrates: Quem foi seu instrutor de lógica?

 

Sócrates: (...) O que é melhor: um emprego a 9,50 reais por hora ou emprego nenhum a dez reais por hora?

 

Não é um decreto legislativo que faz salários aumentarem, mas fatores como produtividade, investimento de capital e concorrência no mercado laboral.

 

39 – MERCADOS LIBERAIS EXPLORAM AS MULHERES

Anne Rathbone Bradley

 

Quanto mais livre o mercado, mais oportunidades haverá para as mulheres (e para todo mundo) ascenderem na escala econômica.

 

Para aquelas mulheres que querem trabalhar muitas horas remuneradas e investir pesado em educação, há mais oportunidades de renda nos mais altos escalões do que nunca.

 

40 – OS RICOS ESTAO FICANDO MAIS RICOS, E OS PROBRES, MAIS POBRES

Max Borders

 

Você preferiria estar bem melhor, mesmo que isso significasse que certas pessoas estariam muito, muito melhores, ou preferiria que todos estivessem piores, contanto que todos fossem relativamente iguais?

 

(...) a riqueza precisa ser criada e que, quando há mais riqueza criada, os mais pobres tendem a ficar em melhores condições.

 

A riqueza nem sempre cresce, mas tende a isso – contanto que os indivíduos tenham incentivos para serem produtivos.

 

Ao distribuir dos ricos para os pobres, você acaba pagando pessoas mais pobres para serem menos produtivas, enquanto pune aquelas mais produtivas.

 

Ninguém em sã consciência pode olhar para os anos que se seguiram e acreditar que os pobres se encontravam em melhores condições em 1850 do que em 2015. imagina quanto mais o capitalismo poderia fazer para reduzir a pobreza que ainda existe se os governos saíssem do caminho!

 

41 – A STANDAR OIL COMPANY DE ROCKEFELLER PROVOU Que PRECISAVAMOS DE LLEIS ANTITRUSTE PARA COMBATER MONOPÓLIOS ESTATAIS

Lawrence W. Reed

 

A teoria econômica se opõe a uma política de corte predatório de preços em um mercado livre pelas seguintes razões:

1 – Preço é só um aspecto da concorrência.

2 – A maior empresa tende a perder mais.

3 – Consumidores aumentarão suas compras no “preço de barganha”.

4 – A duração da batalha é sempre incerta.

5 – Qualquer empresa “vencida” pode reabrir.

6 – Preços altos incentivam novatos.

7 – O predador perderia a simpatia dos consumidores.

 

42 – O LIVRE MERCADO NÃO PODE OFERECER EDUCACAO PÚBLICA

Sheldon Richman

 

Não utilizamos o peque3no número de pais negligentes como pretexto para o financiamento de religiões. [Portanto] Não deveríamos usar o mesmo pretexto para o financiamento escolar.

 

43 – WARREN BUFFETT PAGA MENOS IMPOSTOS FEDERAIS Que A SECRETÁRIA DELE

George Harbison

 

44 – LUCRO É EVIDÊNCIA DE COMPORTAMENTO SUSPEITO

Lawrence W. Reed

 

Uma economia sem lucro é uma economia em profunda depressão.

 

Para um esquerdista, lucro é um termo feio (principalmente se outras pessoas o auferem e eles não).

 

O Walmart teve um estonteante lucro de 16 bilhões de dólares em 2014! Quanta ganância!”Sim, mas eles foram obtidos por meio de vendas no valor de 276 bilhões de dólares, o que, no fim das contas gera um lucro de apenas 3,4% sobre as vendas. A empresa pagou muito mais em impostos e salários do que ganhou em lucros.

 

Por si só, o lucro financeiro de uma firma não diz nada sobre o lucro quanto à proporção das vendas ou quanto ao retorno sobre o capital investido.

 

45 – ROBÔS E INFORMATIZACAO GERAM DESEMPREGO

Wendy R. McElroy

 

O pioneiro da internet Vincent Cerf argumenta que “historicamente, a tecnologia criou mais empregos do que os destruiu, e não há porque pensar o contrário”.

 

Um aumento no uso de robôs gerará recolocações no mercado de trabalho, o que será doloroso para muitos trabalhadores num primeiro momento. Mas, se as forças do mercado puderem atuar, o período de recolocação será temporário.

 

46 – DISPARIDADES ESTATÍSTICAS ENTRE RAÇAS PROVAM A DISCRIMINAÇÃO

Walter L. Williams

 

Os judeus não são nem 1% da população mundial e somam meros 3% da população estadunidense, mas representam 20% dos vencedores do Prêmio Nobel no mundo.

 

A Associação Nacional de Basquete dos Estados Unidos, em 2011, tinha quase 80% de jogadores negros e 17% de brancos.

 

O projeto de Direitos Civis da UCLA emitiu um relatório em que afirmava que “as escolas nos Estados Unidos estão mais segregadas hoje do que há mais de quatro décadas”.

 

Qual a medida corretiva poderia ser tomada para alcançar integração racial?

 

47 – A SOLUÇÃO PARA A EXPLOSAO DEMOGRAFICA É O CONTROLE POPULACIONAL

Walter L. Williams

 

O planeta Terra está cheio de espaço. Poderíamos fazer a população do mundo inteiro caber apenas no território dos Estados Unidos, gerando uma densidade demográfica de cerca de 660 pessoas por quilometro quadrado. Isso é muito menos do que o que existe hoje nas maiores cidades americanas.

 

O setor agrícola de Hong Kong é virtualmente inexistente, mas seus cidadãos comem muito bem.

 

Os partidários do controle populacional têm uma visão malthusiana de mundo, que vê o crescimento populacional ultrapassando os meios que as pessoas têm de cuidar de si mesmas.

 

Os ditos problemas decorrentes da explosão demográfica resultam de práticas estatais socialistas que reduzem a capacidade das pessoas de se educar, vestir, abrigar e alimentar.

 

48 – PAÍSES COM ESCASSEZ DE RECURSOS PRECISAM DE UM PLANEJAMENTO CENTRAL PARA SE DESENVOLVER

Lawrence W. Reed

 

“Países bem cultivados não são os férteis, mas os livres.” – Charles de Montesquieu

 

Hong Kong é hoje considerada a economia mais livre do mundo. Seu sucesso é um constrangimento intelectual para a ideologia progressista. (...) O que a torna tão livre é (...) pouquíssima corrupção. (...) e uma carga tributária global de menos de 14% do PIB. [Esta realidade foi graças ao trabalho e ideias de Sir John James Cowperthwaite.]

 

Sua firme crença era: “No longo prazo, o conjunto das decisões de empresários individuais exercendo escolhas individuais em uma economia livre, mesmo que com freqüentes equívocos, tem mais chances de cometer menos danos do que se as decisões forem centralizadas em um governo; e, certamente, o dano será combatido com mais rapidez e agilidade.”

 

Capitalismo é o que acontece quando você deixa em paz um povo pacifico.

 

Os maiores fracassos econômicos do século passado foram causados tantos por planejamento central quanto pela obsessão por números – apesar da riqueza de recursos.

 

49 – AS PESSOAS AMAM A HISTÓRIA DE ROBIN HOOD PORQUE ELE TIRAVA DOS RICOS PARA DAR AOS POBRES

B. K. Marcus

 

50 – CAPITALISTAS GANANCIOSOS TIRAM VENTAGEM DE PESSOAS EM DESASTRES NATURIS; CONTROLE DE PREÇO É A RESPOSTA

Donald J. Boudreaux

 

Thomas Sowell: a realidade não é opcional.

 

Preços elevados não são o problema, eles refletem o problema.

 

Preços não são definidos de forma arbitrária. Eles são o que são por diversas razões, que se resumem a duas palavras: “oferta” e “demanda”.

 

Proibições impostas pelo Estado sobre “preços oportunistas” mascaram a realidade implícita: ocultar a verdade das pessoas.

 

 

 

 

Esquerda

Direita

Vilões

Vítimas

Ungidos

Incapazes

Coletivismo

Individualismo

Individualismo x coletivismo.

Sociedade aberta x sociedade fechada (estatal)

Visão restrita x Visão irrestrita

Humanistas x Transumanistas

Egoístas x Altruístas

Nacionalistas x Globalistas

implaváveis e os indefesos.